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domingo, 23 de janeiro de 2011

"É pra minha poesia é o ponto final é o ponto em que recomeço,recanto e disperso..."

Agora consigo compreender mais claramente o que Freud dizia, ao se referir que boa parte de nossas frustrações e medos, provinham da infância.
Observando já alguns meses o comportamento infantil, especialmente o dos bebês.
É interessante notar como o apego para uns é mais dificil de se superar, para uns bêbes do que para outros.É nítido o sofrimento de alguns na separação de suas mães.
É de fato , como sendo as mãe nosso primeiro objeto de amor, e único em certos casos, serão elas mesmas o resto da vida( ou ao menos supõem-se), e nosso papel de filho(a) sera sempre o mesmo.

Melhorei minha percepção , em termos, agora olho para certos " adultos" , como a mim mesma, com os olhos voltados para o passado, tentando imaginar como foi que seu temperamento começou a se desenvolver, será inato? ou em algum momento na sua vida, houve algum evento, não superado, ou dificil de ser superado?
Não pretendo assim justificar os erros do mundo( óbvio)- longe disso-
é só uma forma de tentar fazer uma retrospectiva dos eventos, assim talvez seja mais suportavel entender certas coisas, ou colocar um certo sentido nas coisas do mundo.
Nunca pensei poder absorver tantas coisas, dessa experiência no cotidiano dos bebes em creche escola.É bonito e engraçado saber que o bebê só depois de certo tempo percebe-se como algo destituido na mãe, ou seja vive ate então uma relação simbiótica, e que so depois de certo período ele começara a perceber-se como um ser diferente dela.

Talvez carregamos conosco esse sentimento de querer nossa metade de novo, para que mais uma vez, possamos sentir a sensação de sermos um só, assim quando como nascemos

"Nossa casinha pequena parece vazia sem o teu balé
Sem teu café requentado , soldado de chumbo não fica de pé"


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  Book: O mundo de Sofia