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quarta-feira, 10 de setembro de 2014






Ninguém conhece tão bem a sua história quanto você mesmo , histórias e vidas tão diferentes , mas que sempre convergem em algum canto escuro ou aurora na vida.O certo é que o certo ficou pra trás há centelhas de vida passadas, que a saúde ficou tão rara, quanto a palavra de amor que ecoa em nossos corações , agora desprovidos da inocência e da valentia de mudar o mundo.Lutamos constantemente para afastarmos as ameaças que o outro nos representa , seja na profissão, na religião, na identidade, nos pre julgamentos , afastar o que em nos não cabe, o que nos tira o animo e desígnio e a plenitude de estar aqui em paz, com nossas convicções.
Obviamente existem pedras, cascalhos, muralhas e muito lixo no caminho, queria poder ter um daqueles caminhões que compactam todo o resto em desuso, todo o fétido e descartável sentimento e pessoas semelhantes ao sinônimo do descartável , que usurpam da vida que é sua, do sentimento que é seu , e dos planos e projetos que você plantou , mas quem dera fosse fácil assim esmargamos toda essa tralha que empata a nossa vida.
A gente para e vê com deslumbre passado alguns anos, o passado que passou é as sementes que você plantou que agora germinaram, lentamente, mas brotando tanta luz, uma luz que é sua e jamais se apaga, uma vida que só cessa , no momento em que some, uma carne, uma matéria,a plenitude e a dádiva de ainda estar aqui.

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Quase como em um encontro "autistico", onde por hora eu desviei o olhar, boa parte do tempo
afim de não conseguir sustentar o olhar, em um olhar materno sofrivel e abatido, que convocava me,
inumeras vezes ao seu resgaste, fugi da conversa mantendo o olhar fixo em meu livro, e tentando não acessar aquelas areas dolorosas que aquela conversa me trazia, remoia, e não queria nem poderia eu, aquela altura da manhã, entristecer me, pois precisava concentrar me nos estudos,contudo, algo em mim , preciso que a deixasse esvaziar o conteudo do qual a mesma vinha me dizer,e então surgiu um gancho para eu contar lhe e usar o personagem do livro que eu estava lendo ,como referencia ao resgate de sua propria vida,entendi já algum tempo que eu , como filha, não posso afudar me no buraco juntamente com ela, eu resgastei me do buraco de aflições e derrotas, e ela me confidencia, que eu consequentemente a resgatei, a parti desse momento a minha atenção e meu olhar não poderiam mais se esconder e investi  o olhar e a as palavras das quais achei que caberiam para mim dizer no momento,falei  o tempo todo fazendo uma analogia sobre o personagem pelo qual me debruçava na leitura " Severina", e sobre a sua vida amarga e sofrida, tal qual como a sua, e sobre apos uma serie de tentativas e experiencias frustradas, ela conseguira por fim, ressignificar sua existencia, não esquecer seu passado, mais fazer com que esse tivesse um significado , um peso, menos doloroso, nas suas lembranças, e achava que assim deveria ser seu proceder, e em poucas palavras falei sobre como para mim é pesado tudo isso, como profissional e como filha, algumas palavras são duras demais, e então evidencio e fortifico a necessidade de seus laços terapeuticos continuarem com sua analista, por mais doloroso que isso seja,pois nenhum processo terapeutico é fácil e agradavel, mas so os anos poderiam compensar, tudo o que ate então ela viveu.

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Parece que sempre quando chega a madrugada,nossos medos e nostalgias veem ressurgindo devagarinho,como se pra uma nova aurora ou novo involucro de incertezas ocuparem um espaço
soturno e a imensidão te consome e te inebria.
Sempre quando penso na morte, me lembrando de alguem que ja se foi, ou pensando sobre o meu proprio morrer,imagino como é duro pra quem fica, lembrar da matéria, da constituição e da singularidade do inviduo que permaneceu com ele,não que suas lembranças não sejam eternas, mais seus sorrisos e jeito único, foram levados consigo, por que eles não se repetem,dai penso na angustia,
que lugar dar para a angustia?Dai então me volto para o espirito,como dissipar a dor de não existir mais ?Como eu poderia ajudar, se minha fraquezas já são muitas terrenas,não tenho a tal energia,para uma comunicação "perisespiritual" se é que assim posso dizer.
Vivemos com o medo de dar continuidade de nossas vidas e com medo que essa continuidade seja interrompida.
E complexo demais,mais ao mesmo tempo simples,só temos que viver!
Mais são as intermitencias da vida, que nos massacra!Tira, bota,soma, dimunui,ora você esta, ora não esta, o medo é o maior inimigo de nós mesmos, mas como viver uma vida sem medo?
O medo é propulsor da vida, precisamos dele, para encaramos nossos limites e castrarmos nossa falsa impressão de " super herois".
Algo que ouvi  pela manhã, em um sermão de um religioso, me fez refletir e resgatar um equilibrio, dizia assim:

"Alguém que se preocupa somente com a vida terrena, se diz ser cristão,não é!é um falso cristão! Aquele que se preocupa apenas com a vida espiritual é o desencarnado"

Portanto,a vida inteira precisamos nos lembrar de viver o equilibrio,e respondendo a minhas proprias indagações,existem sentimentos e habilidades a serem aperfeiçoadas aqui, isso tudo não pode ser à toa,e mesmo que  tivesse todos os motivos pra acreditar que assim o fosse,sempre acharia um bom motivo pra ir contra as evidência, existe uma energia que você apenas sente,sem muito controle sobre isso,coisas ruins na maioria, mais coisas boas também,então resta a nos canalizarmos e encontrarmos significantes e significados.

quarta-feira, 28 de março de 2012



E quando houver um monte de gente te dizendo
que você não serve pra isso, mostrando surpresa
pra você sua imagem não o torna menos
competente ou menos capaz, mais infelizmente
meu amigo isso é uma coisa que vai te carregar o resto
da vida, se a tua " crosta" parecer um tanto
largada demais,descolada demais,ou demasiadamente
indo contra tudo aquilo que eles te fazem imaginar
que deverias ser, pode crer vai incomodar, e te fazer
parecer menos vai ser a única forma deles te desvincularem
do sistema, é preciso agir por si só, vez ou outra, esquecer
que o mundo existe, e se concentrar a tal ponto
" que um certo autismo  te salve",por que em certas horas , o melhor momento
é voltar-se pra si, e planejar em silêncio , e colocar em pratica com toda sua força, seu
potencial.
Eu realmente me espanto, quando apresento surpresa quando isso me ocorre,
carrego estes estigmas a um bom tempo, já era tempo de se acostumar,
é que vez ou outra você pensa que o mundo vai conseguir acompanhar
a tua linha de raciocinio que já há muito tempo se desprendeu desses valores
"pseudo -morais" e materialistas.
Mais minha linha agora esta voltada " Tire qualquer conclusão sobre o que quiser de mim"
é mais fácil assim, poupa  me tempo, para justificar mil coisas, e paciência, assim
cada um pensa o que quer , fala o que quer e continuam assim propaganda a futilidade
de colocar a vida dos outros em pauta.

domingo, 18 de março de 2012

As contínuas REdescobertas...

I know all your ways


All your vices without touching you...




Em algumas aulas sobre psicometria,relembro-me de como é interessante pensar
sobre a adaptação do individuo,existe a sua forma constitucional, que é o que
lhe é determinado organicamente,e existe sua forma reacional, que é forma
como ele se mostra para o mundo.
Parando pra pensar sobre isso é bem verdade que dá pra tentar se controlar em certas situações
sem deixar de ser você mesmo, apenas trata-se de uma "pausa estrategica" , onde não é preciso esquecer quem nós somos, mas apenas substancialmente deixarmos ali um pouco estagnado,silenciando as vezes mesmo quando a situação não pede isso, mais é por que as vezes precisamos deixar passar certas coisas,para podermos exercer nosso direito de voz mais a frente, pois é fato que infelizmente precisamos conquistar " um lugar ao sol" para podermos ter o devido "respeito" e divulgar nossas idéias,pretensões e quem sabe influenciar positivamente outras "mentes inquietas" comm esse sistema que nos engole dia após dia,é preciso primeiro estar dentro ver como funciona para mostrarmos depois que aqueles que contam inúmeras vantagens, nada mais passam de meros seres vazios mostrando petulância para se auto afirmarem às custas de humilhação alheia!
Eis um verso de Clarice Lispector que bem retrata isso:

"Eu antes tinha querido ser os outros para conhecer  que não era eu.Entendi que eu já tinha sido os outros e isso era fácil.Minha experiência maior ser o âmago dos outros: e o âmago dos outros era eu."

Por isso deixo tambem o pensamento motivador de Gramsci


" Intruí-vos , pois precisamos de vossa inteligência,
Agitai-vos , pois precisamos de vosso entusiasmo,
Organizai-vos, pois carecemos de toda vossa força"

E isso aê a luta continua...e ânimo meus caros, estudar , estudar e estudar..


sexta-feira, 9 de março de 2012

Vamos nos permitir..

"Dá me o quarto vazio da minha casa..vou deixar te no frio da tua fala, sob a pele que há em mim, tu não sabes nada"



    

Dizer que nada é mais como antigamente,acho que seria um pouco como tentar mascarar
um passado que de perfeito não tem nada,refiro me mesmo as gerações antepassadas e as que se sucedem, La belle epoche, época marcada por profundas transformações culturais que se traduziram em novos modos de pensar e viver o quotidiano.
Pode  crêr que de fato havia um preenchimento muito mais sadio, de cultura, de artes, de literatura, era precioso ter sensibilidade e extravaza-la da melhor maneira possivel,houveram muitas repressões obviamente, por que demonstrar alguns sentimentos ou iindignações de fato, nem sempre agrada a todos, mas o que me preocupa é esse estado de apatia que hoje tanto se percebe,temos medo de sonhar¹, medo amar¹,medo de cuidar do outro¹, tudo é livre e permitido, menos demonstrar qualquer tipo de afeto,agindo normalmente ou melhor " friamente" quando a situação pede um pouco mais que isso.
Enchemos a boca pra falar nossas verdades " alheias", por que quando o lance é conhecer o outro,ai começa a torna-se monotono e sério demais!Queremos todos compartilhar das alegrias, e status, mais compartilhar a tristeza?Bem aí já é demais, pra certos tipos de "convenções sociais", permito me assim chamar alguns relacionamentos de hoje em dia, a pessoa é conveniente para o momento,por que você está sozinho, por que você esta entediado, e resolveu brincar de importar-se,já não há mais uma troca mutua, se você meu caro, o próprio que convenientemente estava no momento certo na hora errada,em uma situação um pouco contrária ao que convinha inicialmente, bem em outra palavras, se hoje você não quer sorrir, não quer estar bem arrumado, simpatico,cheio de luz e entusiasmo, bem você irá perceber que você já esta dentro dos parametros de um ser social estabilizado e " boa companhia" para usufruir e deixar-se ser sugado pelos usuários.
Mas de maneira nenhuma,poderia eu encher a boca para  dizer que assim sendo, eu como ser social, estou ausente de qualquer tipo de acusação como essa que agora faço,eu vou aprendendo a acostumar me com tanta individualidade, e quem sabe me tornando um dos quais abomino,mas por enquanto ainda tenho a noção de que isso não está certo, e me incomoda, e enquanto esse sentimento morar em mim, bem eu creio que de alguma forma eu estou incomodada o bastante pra conservar me diferente.
De forma alguma, penso estar só nessa intrigante constatação, tem muita gente por aí, que sente desolado e em busca de relações sociais verdadeiras,é preciso chegar com calma, e principalmente divagar mesmo sobre isso, por que vão haver muitas mais muitas pessoas pra lhes dizerem que são idéias absurdas e ultrapassadas, dai você já cria um parametro, quem se importa em conversar sobre essa assunto, e mais, acrescenta sobre ele!É por ai que você deve começar a procurar,e acima de tudo,não ouvir a maioria alienada no aproveitar a vida.




sábado, 25 de fevereiro de 2012

Para e bate o coração em pura disritmia...



Achei suficientemente interessante, relatar o fato do qual
venho obversando, nos últimos dias com veemente intensidade
que me leva a crer que sua existência seja legitima.
Os dias que assim estão passando não tem sido nada fácil,
estou "estarrecida" com as conclusões que venho tirando
que não se passam nada mais de coisas clichês que todos estão cansados de ouvir
vejo os carros passando na avenida e me pergunto pra onde vão essas pessoas?
Qual exatamente é o rumo de suas vidas?E que sistema é esse, que nos oprime
e nos suga ate a a última gota de sanidade?Por que diabus enfim eu me canso
todos os dias de ao menos tentar aceitar, que o sistema esta "cristalizado"
e enraizado nos nossos ditames de vida social e cumprimento das normas ja estabelecidas?
Bem ,não sei! Não costumo compartilhar nada disso,pois acho um pouco neurótico demais
para pessoas que não estão afim de tragar dessa dor.Contudo,pessoas próximas a mim,
em momento diferentes , com conversas totalmente aleatórias e sem intuito de chegarem
sequer a este assunto, confessaram-me estarem vivendo dos mesmos sintomas desnorteantes
e angustiantes,sera o mal do século??ou dessa geração?nem seria a depressão, mais a angústia,e o vazio,a pressa de respostas!!
O medo esta à solta, e nós?
Nos escondemos, dia e noite dele,mais quando ele nos acha,AH!isso dói!
Mas longe de mim estar aqui com um discurso enfadonho ou deprimente, que não lhes daria
nem um tipo de extâse em ler,mais o intuito aqui é so dizer que,
por mais que as angustias sejam lacerantes em nós mesmos, é bom lembrarmos que
isso esta espalhado por ai, mais que não é solução encererramos em nós mesmos
o desespero, devemos compartilhar,não se trata aqui de uma receita de bolo,
pronto e acabada, é só uma maneira de olhar luz no fim do túnel,e o que acabo de perceber, neste exato instante.
Eu so penso que seria interessante dizer essas palavras, apenas isso.